Mecânico é impedido de acompanhar parto da esposa mesmo com liminar da Justiça e aciona a PM em Vilhena

Segundo César, servidora do hospital teria feito ameaças a ele. Descaso no hospital vem se repetindo a dias

Com a esposa grávida passando mal desde sábado, o mecânico César Gomes, de 26 anos, a levou até o Hospital Regional de Vilhena na manhã desta segunda-feira, 16, para que a cesariana fosse realizada.

Segundo César, como a esposa já estava com mais de 40 semanas de gestação, ele pediu que o procedimento fosse realizado, temendo que alguma coisa pudesse acontecer ao bebê, uma menina, se ficasse aguardando pelo parto normal.

Já temendo que não pudesse ver o nascimento da filha, o mecânico entrou com um mandado de segurança na justiça e obteve uma liminar autorizando-o a acompanhar o pré-parto e o parto.

Hoje, quando a gestante foi levada para a cirurgia e César tentou entrar no hospital, foi barrado por uma servidora, que teria dito a ele: “se quiser,  você pode chamar a polícia, mas aí os médicos serão presos e vai ter que ser parto normal”.

Mesmo considerando a frase uma ameaça, o mecânico ligou para a PM, que enviou uma equipe ao hospital, onde o denunciante exibiu a liminar que permitia sua presença durante o parto.

A mesma servidora acusada por Gomes de ter lhe ameaçado teria dito aos policiais que a bebê já havia nascido, versão da qual o pai desconfia.

O mecânico agora quer os nomes dos médicos que teriam proibida sua entrada no centro cirúrgico, para que eles respondam por desobediência, já que ignoraram a ordem judicial que ele tinha em mãos.

A Lei Federal 11.108 foi sancionada em 7 de abril de 2005. A resolução determina que a gestante tenha direito a um acompanhante no momento do pré-parto, parto e pós-parto, o que obriga as instituições do Sistema Único de Saúde (SUS) ou de redes conveniadas a cederem o acompanhante à mãe. A pessoa a acompanhar a gestante deve ser determinada por ela antes do parto.

OUTRA AMEAÇA

César conta que, ao cobrar os nomes dos profissionais, ouviu da servidora que ele também teria que dar seus dados, pois uma médica irá denunciá-lo por ter deixado a esposa ir sozinha ao hospital de madrugada em determinado dia.

Ele diz que, naquela ocasião, a gestante estava bem e ele não a acompanhou porque havia ficado cuidando da filha pequena do casal.

O site publicará a versão da equipe médica ou do próprio hospital, caso ela seja enviada. O Rota Policial News repudia todos os atos da equipe médica até o presente momento!

Fonte: Folha do Sul Online/ Rota Policial News

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