Após justiça aceitar ação por improbidade e bloquear seus bens, ex-prefeita de Vilhena comenta decisão

“Jamais eu fiz algo de má fé, tenho minha consciência tranquila.”

Após a juíza de Direito Kelma Vilela de Oliveira, da 2ª Vara Cível de Vilhena, receber ação civil pública de improbidade administrativa patrocinada pelo Ministério Público contra ela, a ex-prefeita Rosani Donadon decidiu se manifestar em relação às acusações.

Rosani foi denunciada por nomear, duas vezes, como assessor em sua gestão, Ageu Fernandes Rodrigues, que tinha condenação em segunda instância na Justiça Eleitoral. Além de receber a ação, a magistrada também bloqueou os bens da ex-prefeita.

Com prazo de 15 dias para se manifestar no autos quanto à acusação de quer teria cometido improbidade administrativa (LEIA AQUI a decisção), Rosani enviou, por escrito, a seguinte nota ao FOLHA DO SUL ON LINE:

“Em resposta a matéria do dia 04/08 de possível nomeação que não foi dentro da lei, venho esclarecer que a nomeação passou por todos os órgãos competentes dentro da Prefeitura, como  Secretaria de Administração, Procuradoria e Controladoria, e são estas equipes de técnicos que analisam as documentações.  A função de analisar os documentos para nomeação não é do Prefeito.

A prefeitura de Vilhena tem aproximadamente 3 mil servidores, entre efetivos e comissionados e não tem como o gestor verificar tudo.

Inclusive, a Justiça Eleitoral pediu servidores para trabalhar na Biometria e o referido servidor trabalhou prestando serviços.

Dizer também que o Ministério Público nunca recomendou pra exonerar,   e que hoje na atual  administração o  Ministério Público está recomendando pra tomar providências e não está entrando com o processo.

Jamais eu fiz algo de má fé, tenho minha consciência tranquila.”

 

Fonte: Folha do Sul Online

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