Após repercução da matéria publicada em primeira mão no Jornal Rota Policial News, único com fotos das prisões, sobre a operação da Polícia Militar que resultou na prisão de um menor e um maior acusados de praticarem roubos na cidade, sendo que um deles havia participado do latrocínio do filho do ex-prefeito José Luiz Rover, a Justiça acabou decretando que o menor fosse novamente internado novamente na Casa da Cidadania, em Vilhena. Crime que resultou na morte de Luiz Rover abalou o país e foi destaque nos principais jornais do Brasil.
O Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (NI) juntamente com guarnições do Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) e radiopatrulha prenderam na noite de segunda-feira, 12 de Novembro, os acusados de roubarem uma casa na avenida Paraíba, no setor 19, e amarreram mãe em filhos pequenos em quartos separados, mediante forte ameaça e violência. Prisão ocorreu na avenida 1515, no bairro Cristo Rei, em Vilhena. A mãe de um dos bandidos tentou impedir a prisão do filho, por apoiar o garoto a cometer crimes na cidade; e acabou presa. Entre os infratores, estava o adolescente D. C. S, de 16 anos, que estava em liberdade e é acusado de participar do roubo seguido da morte do filho de José Luiz Rover, ex-prefeito de Vilhena/RO.
No momento em que os militares realizavam a abordagem aos acusados, a mãe do menor, identificada como Nely G. C, começou a tumultuar o serviço da polícia, por apoiar as atitudes criminosas do filho, impedindo que os policias realizassem a revista, inclusive, tentando impedir que seu filho fosse preso e inventando calúnias, tendo sido necessária sua prisão.
A polícia acredita que o menor, juntamente com o comparsa Dorival de J. J, de 19 anos, integram o grupo de infratores pertencentes a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), e que, inclusive, parte do lucro dos roubos eram remanejado para a referida célula criminosa.
Justiça decidiu internar novamente o menor
Após a matéria ser destaque no estado de Rondônia, o Ministério Público realizou o pedido de intervenção, solicitando ao magistrado, solicitação de internação do menor na Casa da Cidadania. Pedido foi realizado com base na ocorrência policial registrada contra o acusado. Diante disto, a justiça determinou o recolhimento do adolescente. Mandado foi cumprido hoje pela manhã, e desta vez, a mãe não reagiu a prisão do filho, uma vez que sabe, que caso tentasse impedir a execução do mandado, poderia ir presa e dessa vez, permanecer.
Conforme prevê a lei, a internação provisória tem prazo de 45 dias, mas após este período, a justiça pode aumentar o tempo de permanência do adolescente na instituição, onde ele cumprirá medidas socioeducativas. Caso isso aconteça, ele pode ficar no máximo por mais três anos em regime de internação na entidade.
Fonte:Rota Policial News
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