Na tarde de sexta feira, 09 de Novembro, foram apresentadas as mudanças feitas na Delegacia de Polícia Federal de Vilhena. As obras no prédio, que custaram cerca de R$ 300 mil, foram custeados com recursos destinados pela Justiça do Trabalho, oriundos de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho.
O evento contou com a presença de autoridades locais, como o prefeito Eduardo Japonês (PV), o Juiz do Trabalho, André Sousa Pereira e a Juíza Fernanda Antunes Marques Junqueira, além de membros da PF e daPRF.
Segundo explica o delegado da Polícia Federal, Bruno Zane Santos, “as empresas que haviam cometido algum tipo de ilicitude em desfavor de seus colaboradores têm de repassar um valor para a coletividade”. Essa quantia, a Justiça e o Ministério Público do Trabalho dividem entre várias instituições.
Diante disso, a PF apresentou um planejamento, tendo em vista a necessidade de melhorar a estrutura do prédio, que ainda é da década de 1980, e a compra de novos equipamentos. “Houve destinação para materiais de uso da própria Polícia Federal, como a compra de drones, softwares para a área de perícia e a construção de um canil, além de uma reforma estrutural”, contou.
Para o delegado, o mais importante foi a construção do centro de treinamento que, além de ser utilizado pela corporação, também será um espaço onde é oferecido a crianças carentes aulas de yoga e artes marciais. Atualmente, trabalhando com os alunos das escolas Ângelo Mariano Donadon e Marcos Donadon, o objetivo é que o número de jovens que participam do projeto aumente e ajudem a aproximar a polícia da sociedade.
De acordo com o agente da Polícia Federal Fabio Santana Teixeira, que faz parte do Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – GPRED, o foco do projeto é manter crianças e adolescentes longe do mundo das drogas, oferecendo a elas o esporte. “Foi cientificamente comprovado que apenas ir à escola e dar a palestra não surte o mesmo efeito que o contato diário com eles. Como o centro de treinamento estava em construção, elaboramos um projeto para trabalhar com crianças carentes. Para o ano que vem, o objetivo é aumentar o número de escolas participantes”, completou.
Fonte: Folha do Sul – Jéssica Chalegra