Grávida de mais de 39 semanas, uma jovem de 18 anos, moradora do bairro Cristo Rei, em Vilhena, entrou em contato com o Folha do Sul Online para relatar a rotina de dores e apreensão que vem vivendo nos últimos dias.
A garota contou que há cerca de duas semanas vai diariamente ao Hospital Regional, onde relata as terríveis dores que sente em casa. Segundo ela, os médicos que a atendem apenas lhe dão medicação e a mandam de volta.
A gestante disse que teme pela vida de seu bebê, pois já sofreu dois abortos espontâneos em gestações anteriores. “Tenho medo que meu bebê esteja com dores por conta do pouco espaço e possa estar tendo sofrimento fetal”.
A jovem grávida disse que por várias vezes já pediu à equipe médica para ser submetida a uma cesariana, mas os profissionais se recusam e insistem no parto normal. “Antes, a gente assinava uma autorização para ter direito à cesariana. Agora não tem mais essa opção”.
A futura mãe disse que não sabe mais o que fazer, pois as dores ficam piores a cada dia, mas mesmo assim, ela estaria sendo forçada a aceitar a indicação do parto normal, e argumenta que a demora em retirar o bebê coloca tanto ela quanto o filho em risco.
A denunciante enviou uma foto atual de sua barriga para ilustrar esta reportagem.
O site se coloca à disposição da Secretaria Municipal de Saúde de Vilhena para eventuais esclarecimentos sobre o caso.
Fonte: Folha do Sul
